quinta-feira, 22 de maio de 2008

Escravatura Psicótica

A euforia toma conta de cada centímetro de minha existência, fazendo-me vomitar meus valores junto a cada uma de minhas exasperações e angústias sobre o vaso sanitário. A merda encontra-se envola em meus lábios como se houvesse tentado engolir cada um de meus anseios.
Dá-me vontade de saltar do alto de um arranha-céu, mas esta logo some quando entrego-me conta de que alucinações são impertinentes.
Membros trêmulos contagiam minha vida, outrora psicologicamente finada, branco é vermelho, azul é cinza, e tudo são sorrisos.
Alegria encerra-se em dor e arrependimento, mas não cedo ao pranto, apenas dobro meus joelhos, e mesmo resistindo, o esforço é irresoluto e novamente me torno escravo de meu próprio âmbito, não superior, mas diferente, em sua essência, merda. De merda.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Humor...





Não existe bom humor durante o período matinal. Acordar cedo, enfrentar chuva, frio, ônibus lotados e vozes irritantes, não é, definitivamente, uma atividade interessante. Ainda assim, deixo minha ira e indignação sob o tapete de entrada de minha casa. Quando desperto, os abandono; Quando adormeço, os alimento.





Foto: Estação Tubo "Praça das Nações" - Curitiba-PR