terça-feira, 25 de novembro de 2008

Inefabilidade

Vivo, neste momento, mentiras sensatas. Ou verdades insensatas que, mesmo sem algum sentido, ainda continuam absolutas.
Vivo o que é natural, o que me é imposto.
E vivo creio, mesmo que com certo receio, que um dia aprenderei a viver.
Vivo. E é vivo que acredito que a vida não tem um meio, e que o fim é o começo daquilo que desconheço.
E se algum dia me perguntarem porque vivo, responderei convicto:
- É tudo, tudo inefável.

domingo, 9 de novembro de 2008

Paula²

Palavras não seriam suficientes para definir o júbilo que trouxeram-me todos os minutos em que estive ao seu lado. Por muitas vezes impedi meus sentidos de exercerem sua íntegra função por medo que oferecessem resistência àquilo que, com imensa alegria, sentia por ti. Réu confesso, agora assumo a culpa, por cada sentença não profanada, por cada sussurro não ouvido e por cada brisa não tocada. Fui por ti e hoje, por mais que irresoluto, tento ser por nós. Mas ainda assim o esmero, o carinho e, acima de tudo, o amor, manter-se-ão talhados em meu coração. Obrigado por todas as tardes de domingo em que permitias que eu escorasse meu sono em teus braços, usando-os como nuvens, para dividir a beleza de cada devaneio usurpado por meus sonhos. Minha gratidão não é proporcional ao meu aprendizado ao teu lado e, ambos sabemos, que mesmo que fechem-se as cortinas, o espetáculo há de continuar. Senão aqui, em outros palcos, em outros planos, em outras vidas.

Obrigado por tudo, amor da minha vida.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

A Espera.

No início você espera que não seja nada, ou que seja apenas um suspiro pretensioso que faz seu coração quando seus olhos cruzam os dela.
Então passam os dias, as semanas e os meses, e você espera ansiosamente pelo momento de revê-la e tê-la perto de ti.
A espera continua, mas agora você espera ser relevante, espera fazer a diferença, espera mudar.
E mesmo jurando não se importar, você espera que seja importante, e a partir deste momento, você espera diante de qualquer atraso que venha a acontecer. Espera de braços cruzados e de mãos atadas. Espera de braços abertos e de mãos dadas.
E continua a esperar...

Espera que não seja um sonho, e caso o seja, espera que este devaneio seja eterno.
Você espera que nunca tenha fim, mesmo que tudo já tenha acabado.

E quando tudo acaba você espera dormir e sonhar novamente.
E quando o sono não vem, você espera que seja apenas um dia triste.

Quando se dá conta de que a realidade é vazia, caótica e cruel, você espera não sofrer.
E quando sofre, você espera que haja alívio.
E quando não há mais nada, você espera tornar-se Deus.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Buscando no mundo todos os sinônimos de tristeza.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Paula



Pertencemos um ao outro, e é apenas isto que sei.
Posse perpétua, além do bem e do mal, além da vida e da morte.
Somos um do outro, somos um do outro para sempre. Tempo infinito, ora, é isso que quero dizer.

No dia em que eu morrer, irei renascer na forma de uma carta e, digo com certeza, que você será não o envelope, mas o destinatário. Aquele que irá guardar com amor e carinho - mesmo inconscientemente em outra vida - tudo aquilo que construímos em nossa existência recorrente.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

.

O amor não cresce ou é construído, absolutamente.
O amor nasce pleno, querida, e é assim que ele é.
O amor desperta nos que o sentem, um imensa e incontrolável vontade de potencializá-lo.

Tolos, não entendem sua plenitude, não entendem.

Repito, o amor é pleno, a forma como é usufruído é que o torna relevante;
Quando não é recíproco, recheia o amante de tristeza.
Quando não é intenso, recheia o amante de insegurança.

O amor, ah, o amor!
Seu aproveitamento integral depende da reciprocidade, pois a felicidade caminha a seu lado, e esta não permite paralelas.

sábado, 30 de agosto de 2008

Vão

O paraíso não me faz bem, e é pecando que quero voltar.
É pecando que mostro que nunca quis estar lá. Que nunca pensei em existir, que resolvi calar.
Tornar muda a voz, sobrepondo minha boca por minhas mãos, e os dedos sem sequer um vão, que foi a forma que encontrei para dispor minhas tentativas de afagar a felicidade.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Vida


Vivo na penumbra desta imensa competição. A vida me dá antolhos e não há como enxergar ou defender-me de tudo aquilo que me atinge antes mesmo que eu perceba sua aproximação.

Se vivo pela esperança de agradar a alguém, é porque caminhar só já não me faz bem.

E vivo, mesmo que finado, vivo. Inacabado, com fim já decretado, vivo.
Vivo a assitir, sou apenas mais um telespectador de um mundo bárbaro e caótico. Preciso de espaço, não há espaço. Preciso agir, não há ação.
Apático, vivo a inanição social imposta por minhas condições, ou pela falta delas, ou por algo que o valha, não que valha a pena.
E é tudo uma imensa competição, caminho sobre brasas, e o pesar já não mais me incomoda. Caminho sobre corpos, e a vaidade me dá prazer.
Em meu ''admirável mundo novo'', padecer não exila culpa, pois a culpa nunca é exilada.
Em meu admirável mundo novo, eu nada admiro, nem o mundo, nem o novo.
Meu admirável mundo novo é um ringue, mas o que fazer já que não quero lutar?


Se vivo pela esperança de agradar a alguém, é porque caminhar só já não me faz bem.

quinta-feira, 3 de julho de 2008


Hoje sei que até o telefone toca de uma maneira peculiar quando é você quem me procura. Não é mais estridente, ou mais grave, é apenas diferente. Os toques demoram a acabar, a ligação termina com um breve diálogo. Sem delongas, sem carinho, sem intenções - sejam elas boas ou ruins.
Quando lembro que existem intenções, já é tarde. Quando não são minhas fichas que acabam, é a rede que dá conta de nos distanciar. Esta distância é vaga, como uma queda livre do topo do Everest, ou como cada uma das linhas de meu diário. Não é boa, não é ruim, apenas vaga, vaga e conveniente. Meu ego e meu coração não vêem a hora que cessem os gastos com chamadas de longa distância que não os levam a lugar algum. Meu mundo está ocupado, favor ligar mais tarde.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Prefácio de uma noite mal dormida

Lembra-te que é prudente respirar fundo, embebedar-se das lágrimas como se fossem o mais refinado whisky e levantar a face. Comedir a tristeza, engolir o pranto e anexar as orelhas com o mais branco sorriso já compartilhado com os céus.

Apenas esquecer(talvez por medo de lembrar) que esta melancolia consiste apenas por ela, nem por mais, nem por jamais, nunca.

Fora usurpada a felicidade de teu coração, mas quem liga? Como os demais sentimentos, esta merda é efêmera, fugaz.~Não valoriza o torpor, não enaltece o mártir, tampouco esclarece o suicida.

Vidas vividas não voltam jamais.





Lynconl Alfaro.

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Migala - Cortázar









domingo, 15 de junho de 2008

Molotov

Obrigado pelos aplausos,
Embora este espetáculo não seja plausível
Obrigado pelos cigarros,
Embora cada chepa forme uma rosa em meio ao palco

Outrora viesse serôdio este espanto secular
Esta junção de rosa e mar(de álcool, flores e amor)
Cremaria cada corpo neste infinito particular
Embora ainda não tenha aspirado cada dor.

domingo, 1 de junho de 2008

Enternecer


Palavras em vão, relevei, não possuía mais forças para batalhar contra este imenso lobo que insistia em me possuir.
Como se nada fosse mais tranquilo que a alma, lancei todas minhas esperanças em forma de moeda sobre a fonte que todos diziam ser encantada, talvez buscando paz, enternecimento ou realização.
Rasguei todas as fotos que faziam meus olhos arderem e queimei-as em meu quintal, junto às folhas que insistiam em deixar sua morada para descansar eternamente no solo.
Se sois senhor dos sonhos, detentor de almas e normatizador da existência, porque continuas à lançar-me ao purgatório?
Dnsa e vagarosamente a garoa faz-me rir diante de toda as dores do mundo, lavando cada divagação.
Quem dera poder ser chuva, escorrer, fluir e deixar de lado todas minhas exasperações...
Mas de que adianta gritar se teu Deus não vai te ouvir? Melhor proteger seus desejos e pecados dentro de si, explodir de alegria, e levantar vôo deste monte que por toda sua vida chamaste de lar.
Ainda insistes em ostentar tuas asas fracas e enxarcadas com as lágrimas de pecadores que ainda assim conseguiram seu lugar aos céus? Não alimentes a inveja, não dê pipocas aos macacos, podes realizar qualquer que seja teu desejo a não ser o que consiste em ser Deus.
Mas ainda assim pode manipular a todos, como se bonecos fossem, se isso lhe fará enternecer...(?)

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Escravatura Psicótica

A euforia toma conta de cada centímetro de minha existência, fazendo-me vomitar meus valores junto a cada uma de minhas exasperações e angústias sobre o vaso sanitário. A merda encontra-se envola em meus lábios como se houvesse tentado engolir cada um de meus anseios.
Dá-me vontade de saltar do alto de um arranha-céu, mas esta logo some quando entrego-me conta de que alucinações são impertinentes.
Membros trêmulos contagiam minha vida, outrora psicologicamente finada, branco é vermelho, azul é cinza, e tudo são sorrisos.
Alegria encerra-se em dor e arrependimento, mas não cedo ao pranto, apenas dobro meus joelhos, e mesmo resistindo, o esforço é irresoluto e novamente me torno escravo de meu próprio âmbito, não superior, mas diferente, em sua essência, merda. De merda.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Humor...





Não existe bom humor durante o período matinal. Acordar cedo, enfrentar chuva, frio, ônibus lotados e vozes irritantes, não é, definitivamente, uma atividade interessante. Ainda assim, deixo minha ira e indignação sob o tapete de entrada de minha casa. Quando desperto, os abandono; Quando adormeço, os alimento.





Foto: Estação Tubo "Praça das Nações" - Curitiba-PR

quarta-feira, 30 de abril de 2008



Vestiu sua mais bela calça de seda, recheou os bolsos com pedras e adentrou o riacho.



Foto por: Tenebroso.

sábado, 26 de abril de 2008

Ele Já Atravessou Todos Os Oceanos Do Mundo.

Agora, apenas a fé sustenta minha sincronia e aptidão cardíaca.
Desisti, pois, da luta armada contra a indisposição de meu semblante inditoso. Por vezes mantive ereta minha face, dissimulando sorrisos e tornando emblemática e superficial a minha existência, sem perceber que tal esforço era irresultante, irresoluto.
Demorei a perceber, afinal, acreditava que sorrir era apenas uma forma de transparecer felicidade, que não havia motivação espiritual, tampouco sentimental, no ato de deixar à mostra minhas duas fileiras de dentes já abatidos e amarelados pela nicotina.

UMA OVA, MEU AMIGO, UMA OVA!

Sorrir é deixar perceptível aquilo que a mão cala quando sobposta pela boca, é, de uma vez por todas, tornar público tudo o que foi comedido em tempos passados, ou até em vidas passadas; E acima de tudo, sorrir é não ter vergonha de admitir, com a mais pura e sincera lágrima de felicidade, que todos os erros outrora cometidos foram frutos daquilo que você, e apenas você, plantou.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Palavras.

Dentre tantas belas palavras, amar não passa de um verbo de ligação e, viver, viver é apenas força de expressão. Somos todos dadaístas sentimentais; Tentar viver, sim. Amar, jamais.

domingo, 6 de abril de 2008

sábado, 5 de abril de 2008

Evangelino da Costa Neves.


Sou torcedor do Coritiba Foot Ball Club e, além de torcer, amo este clube como se seu nome estivesse talhado em meu coração desde o dia em que fui concebido.
Na manhã do sábado, dia 05 de Abril, todos os torcedores do Coxa foram pegos de surpresa com a notícia do óbito de seu maior e mais glorioso presidente, Evangelino da Costa Neves. Mesmo com as nuances de saúde que cada vez mais abatiam o já fragilizado corpo de evangelino, nenhum Coritibano estava preparado para assimilar o óbito do campeoníssimo presidente.
Evangelino exerceu 3 mandatos consecutivos afrente do Coritiba, levando-o às suas maiores conquistas, e deixando orgulhosos os torcedores do clube.
Mesmo com a idade avançada, Evangelino esteve ao lado do Coritiba desde sempre, com problemas cardíacos, usualmente adoecia e deixava a torcida Coxa-Branca exasperada quanto à integridade de sua saúde.
Com inúmeras dificuldades motoras, o Chinês, como era chamado Evangelino, esteve lutando bravamente pela manutenção da história e torcida do Alviverde. Sofria, como todos os torcedores apaixonados pelo Verdão, com as barbáries que eram cometidas pelos responsáveis pelo Coxa, ainda assim, nunca deixou de exercer a posição de amante incondicional do Glorioso do Alto da Glória, sempre que possível, lutando com unhas, dentes e coração pela integridade do clube.
É com lágrimas nos olhos e com o coração abatido que agradeço por todos as glórias concedidas à torcida Coxa-Branca, agradeço, acima de tudo, pela incessável luta que Evangelino travara pelo Coritiba que, com quase 99 anos, vem tendo seu patrimônio danificado à cada nova gestão.
Que Deus zele com esmero pela alma deste, que não é apenas parte integrante da História Coritiba Foot Ball Club, mas sim, a história do clube em sua mais apaixonada essência.
Elogiar Evangelino é ser redundante, não existem adjetivos que possam expressar o orgulho de tê-lo tido como presidente do maior clube do Paraná e tenho certeza, que de algum lugar, em um plano superior, ele há de zelar pelo Clube.
Fica aqui minha singela, porém sincera homenagem ao saudoso e eterno presidente do Coritiba, Evangelino da Costa Neves.


Saudações Alvi-verdes.

sábado, 29 de março de 2008

O Caminho.




Durante toda a minha existência procurei caminhos alternativos em meio à ilusão da conveniência, só agora me dei conta de que não importa qual deles eu eu venha a escolher, todos, todos eles encerram-se onde tem início minha sepultura.




Imagem: The Magpie
MONET, Claude

sexta-feira, 28 de março de 2008

Tentei abraçá-la mas seus braços mantiveram-se cruzados.

sexta-feira, 21 de março de 2008

Exasperar.


A ânsia por pragmatismo deixou-me exasperado e, devido a isso, entreguei-me integralmente à inércia. Sem ao menos tentar, deixei que meus caminhos fossem trilhados sem agir; Apenas deitei-me e fixei o olhar ao núcleo solar. O calor parecia transpor minhas pupilas e em uma nuance paradoxal, me causava calafrios. Seria pertinente procurar luz em um astro?
Concluí, então, que não existia pertinência. Era apenas uma porrada de acontecimentos e paranóias que de forma alguma me abandonariam, resolvi, então, embrenhar-me em encarar os caminhos outrora criados por minha mente, afim de me deparar com a felicidade. Conheci então, o gosto do fel, do insucesso.
Empirismo? Doutrina irresoluta, alimento de decepções e antíteses até então inexistentes.
Desgostoso, valorizei minhas chagas. Ainda não chegara a hora; não queria, então, mudar - Mas certas mudanças ocorrem sem que percebamos, e logo minha euforia tornar-se-ia prantos.
Juntei o que sobrou de minha auto-estima e guardei em meu bolso direito, junto ao maço de cigarros e uma cópia amassada de meu curriculum vitae.
Cheguei em casa e lancei-me à cama, como se fosse um cadáver jogado do alto de um prédio diretamente em sua cova. Não haviam motivos para chorar, mas as lágrimas insistiam em cair e impedir meus olhos de serem fechados.
Tomei a última dose que restara de efedrina, tinha conhecimento da imprudência, mas ainda assim precisava sentir mais uma vez o barato proporcionado pela droga. Adormeci profundamente sem recordar-me do ocorrido, não dobrei os joelhos em devoção a Deus naquela noite, talvez tenha perdido a última oportunidade de minha vida.
Mas de forma alguma isso é relevante. O sol nunca perderá sua luz, um caleidoscópio nunca será uma rosa.











Sigur Rós - Untiled #7

quinta-feira, 13 de março de 2008

Piloto...

...E, enquanto ocupava-se tragando um pouco mais de sua juventude naquele cigarro, não percebia que, lentamente, seus pensamentos tornavam-se súbitos devaneios hipnagógicos e que em poucos minutos sua mente estaria mergulhada e adormecida.
Achava estranho ter 5 ou 6 sonhos à cada hora de sono - Não parecia saudável pensar que, ao mesmo tempo em que adormecia nos braços de sua amada, seus corpos estavam cobertos por pragas, suas mãos desapareciam como num passe de mágica e seus corações eram retirados por seu ídolos. Toda sua paz ficava conturbada quando dormia, o mundo tornava-se inexplicavelmente vazio e caótico.
Ajoelhou-se, então, buscando a glória, encontrou apenas sangue e resquícios de sua conduta outrora anômia. Sentira nostalgia das tardes de sol no Balneário, do gosto de fel da derrota de seu time do coração e, principalmente, dos calorosos abraços uterinos de sua progenitora.
Já era tarde quando acordara, sua respiração era ofegante, parecia que havia acabado de ser concebido com o cordão umbilical envolto em seu pescoço, cuspira todo o medo que subitamente fora expelido para fora de seu peito enquanto dormia, esfregava os olhos com constância, parecia não acreditar que tudo aquilo não passara de um sonho . Lavou o rosto e, ao abrir as cortinas, pode notar que o horizonte debutara em ausência de cor.
Agasalhou-se, abriu o guarda-chuva e acendeu o último cigarro, seus pulmões incinerados apenas impulsionavam sua busca por respostas, acordara entusiasta, sua euforia não podia ser comedida.

domingo, 9 de março de 2008

Partir.


Tão cedo chegou, e já está de saída?
Feche a porta, por favor, não quer chorar ao ver
Que tão logo irá partir...
Felicidade, ruína
E meu coração.




Foto por: Carlos Eduardo Tenório
Música: Lovedrug - Pretend You're Alive

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Não obstante...


Hoje vejo que a prudência nunca compartilha abraços com o medo; Que temer é usual quando algo não se manifesta de forma absoluta.



Sentir, buscar e perder, nunca aprender a esquecer, desistir...



...Padecer não exila a culpa. Nunca!










sábado, 16 de fevereiro de 2008

Valores.

Concreta é apenas a base que te sustenta;
E não as moedas que joga às praças em moedas que ostentas,
Mas que com seu mísero valor não pagam os pecados que em encruzilhadas fingistes ter deixado...

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Dois.

Se como sentimento o amor se encerra em um laço;
Desfaço, então, os nós.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Mentiras.

Ninguém é certo, conciso, coeso, puro.
Falar a verdade é bobagem, a verdade é...
Fruto da imaginação inimaginanavelmente impensada.

Alimento a antítese que é só o que tenho agora;
E a criança repreendida chora...
E chora...
E chora...

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008