terça-feira, 25 de novembro de 2008

Inefabilidade

Vivo, neste momento, mentiras sensatas. Ou verdades insensatas que, mesmo sem algum sentido, ainda continuam absolutas.
Vivo o que é natural, o que me é imposto.
E vivo creio, mesmo que com certo receio, que um dia aprenderei a viver.
Vivo. E é vivo que acredito que a vida não tem um meio, e que o fim é o começo daquilo que desconheço.
E se algum dia me perguntarem porque vivo, responderei convicto:
- É tudo, tudo inefável.

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