domingo, 9 de novembro de 2008

Paula²

Palavras não seriam suficientes para definir o júbilo que trouxeram-me todos os minutos em que estive ao seu lado. Por muitas vezes impedi meus sentidos de exercerem sua íntegra função por medo que oferecessem resistência àquilo que, com imensa alegria, sentia por ti. Réu confesso, agora assumo a culpa, por cada sentença não profanada, por cada sussurro não ouvido e por cada brisa não tocada. Fui por ti e hoje, por mais que irresoluto, tento ser por nós. Mas ainda assim o esmero, o carinho e, acima de tudo, o amor, manter-se-ão talhados em meu coração. Obrigado por todas as tardes de domingo em que permitias que eu escorasse meu sono em teus braços, usando-os como nuvens, para dividir a beleza de cada devaneio usurpado por meus sonhos. Minha gratidão não é proporcional ao meu aprendizado ao teu lado e, ambos sabemos, que mesmo que fechem-se as cortinas, o espetáculo há de continuar. Senão aqui, em outros palcos, em outros planos, em outras vidas.

Obrigado por tudo, amor da minha vida.

Um comentário:

Luciano Costa disse...

curti teu blog, lynco, vc manda bem nas palavras. entra no meu depois e vê se vc curte. eu me identifiquei com algumas coisas aí, acho que vc também vai achar intertextualidade no meu. abraço