Meu mundo gira de forma displicente e me atira contra suas paredes, sempre com maior intensidade do que na ocasião anterior.
Eu nunca o questiono, sempre acato ao seu movimento uniforme com minha boca selada, por minhas mãos sobreposta, sem proferir sequer uma letra.
Mesmo ferido, nunca choro, nunca sangro. Apenas espero para que da próxima vez consiga atingir às paredes com tamanha intensidade que não reste nada além de você, ou do que sinto em relação a tudo isso.
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Um comentário:
sempre a favor da maré...sempre!
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